sexta-feira, 13 de julho de 2012

Mestre / Mentor...

No BDSM consideramos que alguém é Mestre, quando esse alguém é muito conhecedor e muito experiente numa determinada prática. Muitos Mestres optam por ensinar a sua experiência mas, há outros, que se limitam a demonstrá-la com o intuito de incentivar outros a encontrar o seu próprio caminho.

Mestres que desempenham unicamente funções de Top porque não têm nem submisso, nem escravo para estabelecerem uma relação. Se um Mestre tiver um submisso é Mestre e Dominador, se tiver um escravo é Mestre e Dono.
Muitas vezes a figura de Mestre é confundida, erradamente, com a de Mentor. Um Mentor não tem de ser um Dominador, poderá ser um submisso. Um Mentor é alguém que pela sua sabedoria e experiência se disponibiliza para discutir, aprofundar e divulgar a cultura BDSM, a todos aqueles que o procurem (submissos, Dominadores, curiosos) quer seja para esclarecer dúvidas, escutar uma opinião, ou procurar um caminho. Será uma pessoa conceituada no meio que estudou e estuda muito, sendo reconhecido como um criador e formador de opiniões. Uma figura fundamental para o bom desenvolvimento e crescimento de uma comunidade BDSM.

Top e Bottom..


Termo usado para identificar pessoas que interagem em sessões ou atividades BDSM, sem terem necessariamente um relacionamento.
Retiram prazer físico e psicológico praticando o que mais gostam naquele preciso momento.
Terminada a atividade ou sessão, não pressupõe que exista qualquer compromisso entre ambos. Podem ser interacções únicas, como podem ser repetidas mais ou menos periodicamente.

Top significa “Topo”, “Cimo” que em BDSM é quem determina a cena, sem ser necessariamente um Dominador, quem assume a posição de comando nas práticas BDSM, respeitando sempre os limites definidos pelo bottom. O seu principal papel é o de dirigir e aplicar as diversas técnicas usadas em BDSM para o prazer de cada um.
Bottom, significa “base”, “baixo” e está associado a pessoas que gostam de se submeter em práticas BDSM. Podem ou não definir o decorrer da atividade ou sessão, não sendo a sua principal motivação retirar prazer com o prazer que o "Top" está a obter.

sexta-feira, 6 de julho de 2012




Uma submissa é como um diamante. Não se cria uma, apenas se descobre, se extrai e se lapida. Assim, aquela pedra preciosa em forma bruta, escondida e por vezes sufocada dentro da mulher do dia-a-dia, com a ajuda, experiência, caráter, paciência e sensibilidade daquele Mestre que se tornará seu Dono, surge e vai se transformando na mais fina e reluzente jóia rara: a mais bela, completa, complexa e perfeita forma feminina de ser: A  submissa.”

segunda-feira, 2 de julho de 2012

SSC / RACK



SSC: Seguro, São e Consensual - Conceito ético que define a forma de estar no BDSM e que implica que qualquer actividade BDSM entre adultos, desde que sã, segura e consensual, seja aceitável. O conceito permite claramente distinguir o BDSM do abuso e da violência.
Seguro – Quando todas as partes envolvidas nas actividades, depois de avaliar os potenciais riscos envolvidos, decidem que a assumpção do risco é aceitável. Seguro significa ser conhecedor das práticas que se usa. O conceito implica conhecer os instrumentos, equipamentos, limites e condições físicas e psicológicas dos parceiros e formas de manutenção do seu bem estar, tanto físico como psicológico.
São – Pressupõe saber distinguir a fantasia da realidade e ter o discernimento necessário para julgar os efeitos das suas acções. Passa por saber identificar os factores que contribuam para diminuir as capacidades de discernimento, nomeadamente, o uso de álcool, drogas e potenciais influências de patologias mentais.
ConSenSuaL – Na medida em que pressupõe que todas as partes envolvidas sejam livres de participar em tudo quanto se faça e pratique e tenham igualmente a liberdade de terminar a sua participação em qualquer altura. Consensualidade é ainda respeitar os limites impostos por cada participante e é a expressão do consentimento das partes envolvidas.
RACK: Risk Aware Consensual Kink - Conceito derivado da trilogia SSC no qual se defende uma maior conscencialização e ponderação do risco inerente às actividades praticadas.