quarta-feira, 30 de maio de 2012

SadoMasoquismo - SM

SadoMasoquismo - SM



Uma relação sadomasoquista é composta por um sádico e um masoquista que interagem com o objectivo de obter e proporcionar prazer ou satisfação sexual através da dor.
O sádico obtém prazer ou satisfação sexual a partir da administração de dor, física ou psicológica, sobre parceiros de uma forma consensual. A expressão vem de Comte Donatien de Sade, mais conhecido por Marquês de Sade (1740-1814).
O masoquista gosta de receber dor como um estímulo intenso para atingir excitação sexual ou prazer. A dor deve ser dada de uma forma correcta por alguém responsável que saiba o que está a fazer e por ele consentido. A expressão vem de Leopold von Sacher-Masoch, escritor austríaco (1836-1895).
Enquanto que em D/s e B&D a dor é usada, essencialmente como forma de correcção ou punição, em SM a dor é o prazer, é o meio mais usado para atingir prazer sexual sem que implique haver qualquer tipo de troca de poder.
Muitas vezes o prazer sádico é associado ao "Top" ou ao Dominador, como o prazer masoquista é associado ao "bottom" ou submisso mas, isso nem sempre é verdade. Há Dominadores masoquistas e submissos sádicos.
O recurso à dor, como forma de prazer, pressupõe ser um jogo consensual, carregado de erotismo e sensualidade, muitas vezes funcionando como prelúdio para actos sexuais mas, não implica, necessariamente que haja sexo. Toda e qualquer dor sem consentimento nunca poderá ser encarada como uma interacção SM, mas sim como um abuso.
Estas são apenas algumas considerações sobre o que poderá ser SM em BDSM, salvaguardando o facto de que aquilo que poderá constituir dor e prazer para uns, não terá de ser igual para todos...
 

terça-feira, 29 de maio de 2012



A submissão não é só sexo.
A submissão não é algo que se possa aprender.
A submissão é beleza.
É a beleza que reflete a alma de uma mulher submissa.
A submissão não é só sexo, é sensualidade, é confiança, é comunicação, vulnerabilidade, cuidado, entrega e honradez.
A submissão é saber quem sou e o que desejo.
A submissão é liberdade.
É ser eu mesma, sabendo que meu Dono, está ali a
apoiar-me se tenho duvidas.
É aprender a ser o melhor que eu puder ser.
É aprender a crescer, é aprender a dar.
A submissão não é ver a vida cor -de -rosa, a submissão
também é dor.
Não há crescimento sem dor.
Não há liberdade sem luta interior.
Não há sensualidade sem o derrubar de barreiras que durante anos nos habituamos a construir ao nosso redor.
A submissão desafia a imaginação e acende algo quente,
um calor que me prepara para abraçar e esperar
com todas as fibras do meu ser.
A submissão é uma emoção, uma “fome” de AMOR e
entrega satisfeita somente pelo meu Dono.
A submissão é um presente.
Um presente de mim mesma, da minha essência, do meu compromisso emocional que flui da origem ao destino
e retorna para sentir a plenitude.
Uma emoção.
Um presente.
Um oferecimento.
É um presente do prazer de um coração para outro.
A submissão é calor, a submissão é suave, a submissão
não tem medida, não se pode quantificar, apenas se
pode sentir … é uma emoção.
A submissão é como uma cascata.
É constante, flui incomparavelmente e como uma
cascata sua fonte é o mistério.
É uma luz na escuridão, é a carícia de um floco de neve
no meu ombro, o mexer das flores ao vento, o odor
do Outono no meio de nada.
A submissão cresce e me envolve, tem vida própria ...
é uma emoção.
A submissão é os meus olhos quando O olho.
A submissão é o Seu sussurro nos meus ouvidos.
A submissão é a Sua voz severa quando me humilha.
A submissão é a dor quando me nega o Seu olhar sobre mim.
A submissão é o tacto da Sua mão quando o medo me chega
os meus olhos.
A submissão é uma lágrima que cai no meu rosto
enquanto O espero.
A submissão é a dor no peito quando O vejo triste.
A submissão é a entrega aos Seus desejos.
A submissão é uma marca na alma, de orgulho e honra.
A submissão é um presente da minha entrega e obediência.
A minha submissão a Si é única e inigualável. "

(desconheço a autoria)




Quero tudo novo de novo. Quero não sentir medo. Quero me entregar mais, me jogar mais, amar mais...
Quero olhar para frente e só o necessário para trás. Quero olhar nos olhos do que fez sofrer e sorrir e abraçar, sem mágoa. Quero pedir menos desculpas, sentir menos culpa....
Quero aceitar menos,indagar mais,ousar mais.Experimentar mais...
Quero nao sentir tanta saudade,quero mais e tudo mais...
E o resto venha se vier...
(Fernando Pessoa)

terça-feira, 1 de maio de 2012

Os 10 principios de uma Escrava...




1. A escrava deve ter como objetivo máximo o bem-estar e a satisfação dos desejos e interesses do Dono, sejam de que natureza forem. Em caso algum a escrava colocará os seus interesses particulares à frente dos interesses do Dono, embora em muitas situações os interesses de ambos possam ser coincidentes.

2. A escrava deve ser para o seu Dono fonte inesgotável de prazer, alegria e descontração. Deve por isso cultivar a sua própria boa-disposição, riqueza interior e serenidade. Deve procurar aprender e manter-se atualizada. Deve também cuidar de si de forma a ter a melhor aparência possível, e manter uma boa saúde física e mental.

3. A escrava deve ter para o seu Dono totais disponibilidades físicas, mentais e emocionais. Deve arrumar a sua vida de maneira a poder responder de uma forma imediata e entusiasta a qualquer solicitação do Dono. Na Sua presença, tudo o resto é secundário, melhor ainda, esquecido. Na ausência do Dono, manterá uma postura irrepreensível, lembrando-se sempre a quem pertence.

4. A escrava deve seguir o seu Dono com devoção, onde quer que vá e o que quer que faça. Sempre ½ passo atrás, atenta e cúmplice.

5. A escrava deve empenhar-se em conhecer profundamente o Dono, os seus gostos e preferências. Saber o que Lhe agrada em cada momento e proporcioná-lo. Deve também erradicar da sua vida qualquer fator de desagrado.


6. A escrava deve ser leve, delicada, feminina. Deve aprender a suavidade dos gestos, a humildade do olhar e saber comportar-se em todos os momentos com graça e sensualidade.

7. A escrava é também objeto de prazer sexual do Dono. Como tal deverá estar sempre pronta a ser usada, em qualquer circunstância ou lugar, pelo Dono ou por quem este designar. Deve focar-se na satisfação dos prazeres do Dono como objetivo único. A sua própria satisfação, se a houver, será sempre opção do Dono e será sempre tomada como uma dádiva.

8. Como propriedade do Dono, a escrava deve esperar ser usada, abusada, esquecida, desejada, preterida, acarinhada, ignorada, escolhida, desprezada, sem que nada disso interfira na sua total entrega e dedicação ao Dono. Deve esperar ser castigada se o merecer, mas também se não o merecer ou compreender de imediato. E saber aceitar, oferecendo sem hesitação o seu corpo ao castigo.

9. A escrava deve ter tanto de reservada e discreta como de devassa, obscena, lasciva, ser um anjo e uma puta. E saber passar de um estado ao outro a um gesto ou olhar do Dono.

10. Por fim, a escrava deve ambicionar ser um prolongamento do Dono, mover-se ao Seu ritmo e ao Seu gosto, ser a Sua sombra e o Seu reflexo.
(Texto extraído da internet)